Coronel Henrique apoia desenvolvimento de vacina contra a Covid-19 na UFMG
Em Reunião Especial realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Deputado Estadual Coronel Henrique, ex-aluno da Universidade Federal de Minas Gerais, foi citado pela Reitora Prof.ª Sandra Goulart Almeida, em sua apresentação sobre o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 na instituição.
Existem três vacinas em estado avançado de estudos no Brasil e uma delas é da UFMG. "Com tecnologia mineira, é a oportunidade de conquistarmos uma autonomia nacional, aumentarmos os índices de imunização e estarmos preparados para os reforços anuais que provavelmente serão necessários. Como ex-aluno de Graduação e Mestrado na UFMG, sigo trabalhando pela saúde e pelo futuro dos mineiros", ressaltou Coronel Henrique, que segue trabalhando pela saúde dos mineiros.
Tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Projeto de Lei (PL) 2.508/21, do governador Romeu Zema, o qual autoriza a utilização de recursos oriundos de acordo judicial firmado com a Vale para a reparação de danos causados pelo rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que matou 272 pessoas em janeiro de 2019.
Com o apoio de Coronel Henrique, a ALMG se comprometeu a incluir, por meio de uma emenda ao projeto de lei em questão, a destinação do valor de R$ 30 milhões necessário para as fases 1 e 2 dos testes da vacina desenvolvida pela UFMG, neste ano.
A reitora da UFMG enfatizou a relevância dos recursos para a continuidade dos estudos. Ela disse que a UFMG vai sofrer, neste ano, corte de R$ 40 milhões no seu custeio, o que corresponde a 18,9% do seu orçamento, o que inviabilizaria o projeto.
Sandra Goulart falou sobre a vacina identificada como "quimera proteica", que está em estágio mais avançado entre outras seis pesquisadas pela UFMG e parceiros e é também uma das três em desenvolvimento mais adiantadas no País. “Chegamos a um ponto em que não podemos parar”, afirmou.
A reitora comentou que esta vacina intramuscular apresenta baixo custo em relação a outras. “Já sabemos como produzi-la. É uma vacina tradicional”, disse. Segundo ela, os testes em camundongos apresentaram resultados de 100% de eficácia, uma vez que nenhum deles desenvolveu a doença. Desde a última terça (13), ela já está sendo testada em primatas.
A expectativa da reitora é de que, em 2022, a vacina possa ser produzida nacionalmente. Sandra Goulart comentou que acordo já está sendo feito com a Fundação Ezequiel Dias (Funed) para essa finalidade.