Em audiência pública, Coronel Henrique defende a atuação dos fiscais agropecuários em defesa da saúde dos mineiros
Em audiência pública da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da qual é vice-presidente, o Deputado Estadual Coronel Henrique, ressaltou a importância da inspeção sanitária dos produtos de origem animal, no sentido da garantia da saúde dos consumidores e da abertura de mercados internacionais através de produtos mais seguros para consumo. O encontro foi realizado na última terça-feira (14/9)
Médico-veterinário, ele ressaltou a importância destes profissionais nesse processo, destacando o conceito de saúde única, em que a saúde animal, ambiental e do homem, estão interligadas, propondo um olhar neste sentido para o fortalecimento dos sistemas de fiscalização, evitando-se assim a propagação de zoonoses - doenças transmissíveis de animais para o homem - através de produtos impróprios ao consumo.
“Se não fossem os nossos fiscais do IMA, que é uma referência nacional e do MAPA, o que seria do nosso agronegócio? Eles são parceiros do produtor rural e contribuem com nossa saúde única. A tuberculose e a brucelose bovina por exemplo, são zoonoses passíveis de transmissão através de leite cru”, explicou Coronel Henrique, reforçando que os fiscais atuam no sentido de cumprir a lei e de proteger a saúde e a economia do país.
Viabilizar um modelo de inspeção sanitária válido em todo o País, mais justo e que atenda aos parâmetros de produção de queijos e outros produtos artesanais, foi um dos principais desafios colocados durante a audiência, que debateu os da cadeia produtiva do queijo artesanal mineiro, que é símbolo histórico de Minas Gerais.
Em linhas gerais, como fiscalização sanitária não tem uma lei específica para o produto artesanal, ela se reporta à lei de inspeção da indústria. Entre as consequências disso, segundo avaliação da maioria dos participantes da audiência, está a manutenção dos produtores de queijo artesanal na marginalidade, alguns deles com o conhecimento acumulado de gerações. A estimativa é de que Minas Gerais possua em torno de 30 mil queijarias, a maioria delas em pequenas propriedades, e apenas pouco mais de 200 regularizadas.