Uberlândia assina termo de adesão ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares
O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, assinou nesta quarta-feira (17/3), o termo de adesão da Escola Municipal Hilda Leão Carneiro, para fazer parte do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação.
A indicação do município de Uberlândia para receber uma Escola Cívico-Militar, foi feita pelo Deptutado Estadual Coronel Henrique, presidente de uma frente parlamentar em defesa deste modelo de ensino, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Serão aproximadamente 650 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, que frequentam a unidade no turno da manhã, beneficiados. “A confirmação das Escolas Cívico-Militares tem representado uma grande conquista para o futuro dos mineiros, que receberão educação de qualidade, com ética, disciplina, patriotismo e respeito aos professores”, ressaltou Coronel Henrique.
Além de Uberlândia, outras 7 cidades mineiras já fazem parte do PECIM, sendo: Barbacena, Belo Horizonte, Contagem, Lagoa Santa, Ibirité, São João del Rei e Três Corações.
O Deputado Estadual Coronel Henrique, presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Escolas Cívico-Militares na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, teve participação direta para que o modelo fosse viabilizado às escolas mineiras. Professor da Academia Militar das Agulhas Negras durante 23 anos, o Coronel do Exército explica em que consistirá a atuação dos militares nessa modalidade de ensino.
“No modelo de ensino Cívico-Militar, os professores continuarão responsáveis pelo trabalho desempenhado nas salas de aula. Já os militares da reserva das Forças Armadas (Exército, Aeronáutica ou Marinha), vão trabalhar no ambiente externo à sala de aula, auxílio à infraestrutura e à administração das Escolas, assim como na melhoria da educação, transmitindo valores como disciplina, respeito e ética aos alunos”, detalhou o parlamentar.
Como aderir
Os estados e municípios interessados em receber o modelo de ensino, devem manifestar o interesse junto ao MEC. O critério de utilizado para a escolha das escolas, envolve aspectos como: estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica; desempenho abaixo da média estadual no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB); e, preferencialmente, com o número de matrículas de 501 a 1.000.
“A implementação está prevista já para o ano de 2021. As escolas continuam sendo geridas e administradas pela Secretaria Estadual de Educação, no caso das estaduais; e pelas prefeituras, no caso das escolas municipais. Elas seguem com o ensino remoto, conforme as diretrizes do governo do Estado e de cada município. A próxima etapa, será a contratação dos militares da reserva”, explica o Deputado.
Pais ou responsáveis deverão procurar diretamente a Instituição de Ensino para matricular seus filhos. “Diferente das escolas que priorizam somente filhos de militares, as Cívico-Militares são abertas para toda a população, com os mesmos critérios já utilizados pelas escolas públicas para efetivar a matrícula dos alunos”, esclareceu Coronel Henrique.
PECIM
Apresentado com um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio de militares da reserva, o PECIM tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares.
Segundo dados do MEC, no modelo Cívico-Militar, a taxa de abandono escolar é 77% menor; a reprovação é 37% menor; o nível do IDEB é 20% maior; e a taxa de alunos na idade certa é 50% maior. “O ensino Cívico-Militar resgata os valores, o patriotismo, a disciplinas e sobretudo, resgata o respeito aos professores na sala de aula”, comenta Coronel Henrique.